Cultura

Funceb leva espetáculos de dança e homenagem a Letieres Leite ao TCA nesta sexta (26)

Na 4ª edição do Novembro das Artes Negras, a Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) apresentará, a partir das 19h desta sexta-feira (26), no palco principal do Teatro Castro Alves (TCA), os espetáculos “PADÊ” e “ARAMIMO”, produzidos por estudantes da Escola de Dança da Funceb, além de uma homenagem ao maestro Letieres Leite. Ingressos limitados serão vendidos na bilheteria do TCA, nos valores de R$6/R$3, a partir das 12h desta sexta, e no Sympla, no mesmo horário.

Inspirado na cerimônia em honra a Exu que antecede as festas do Candomblé e trazendo o magnetismo ancestral, em “PADÊ”, a coreografia não conta uma história, mas expressa a “materialização da sensibilidade ritualística”, a relação energética que ela provoca. Esta essência é revelada a partir dos movimentos dos intérpretes no palco, que, por meio de procedimentos poéticos, buscam delinear essas práticas que se cruzam firmando uma espécie de assentamento comum codificado nos trânsitos da ancestrais. A coreografia é do professor Márcio Fidelis.

Já no espetáculo “ARAMIMO” – é no ara (corpo) que o mimo (sagrado) se manifesta. O espetáculo enaltece a força ancestral representada pelos arquétipos dos orixás como forma de potência do sujeito contemporâneo frente as complexidades da vida. Ele fala de territórios sagrados, problematiza a extensão de corpo, dos indivíduos/sujeitos e suas culturas. Aramimo configura-se como uma enunciação metafórica para versar sobre ancestralidade, territorialidades e interações. A coreografia – de Matheus Ambrozi – apresenta movimentações inspiradas nas simbologias dos orixás e expressões da cultura popular brasileira.

Homenagem

Ainda neste dia, a Funceb prestará uma homenagem musical ao maestro Letieres Leite, que faleceu no mês de outubro. Será com a apresentação do Rumpilezzinho, laboratório musical idealizado e guiado por ele, que, há cinco anos, forma jovens músicos com idades entre 15 e 25 anos. Desse intenso mergulho nos elementos da música de matriz africana e temas transversais, nasceu o Coletivo Rumpilezzinho, uma banda que reúne sopros, percussão, instrumento harmônicos e cordas, propondo a ampliação dos horizontes sonoros e profissionais dos integrantes, e partindo da crença de que é possível empoderar jovens músicos/artistas através de um novo olhar sobre a música popular e suas múltiplas subjetividades e cenários.

O acesso ao Teatro cumprirá o Protocolo Setorial para Teatros e Casas de Espetáculo e os decretos municipais e estaduais. Confira a Cartilha.

Fonte: Ascom/Funceb

Foto: Divulgação

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