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Do campo ao traje junino, o chapéu é item indispensável no arraiá

Adereço tão comum nas festividades juninas, o chapéu é a marca registrada do homem do campo. O acessório é utilizado para proteger o trabalhador rural do sol durante o plantio e a colheita. Em diferentes formatos e tamanhos, ele compõe o traje caipira. Confeccionado artesanalmente em palha, alguns ganham o ar mais sofisticado com acréscimo de elementos em couro, fitas, fivelas, strass, além das tranças e tecidos xadrez e renda.

No Mercado de Arte Popular (MAP), os comerciantes estão otimistas com a procura pelos chapéus de palha. Expostos em frente aos boxes e nos manequins, esse acessório é encontrado em diferentes tamanhos, materiais e modelos. Tem para o adulto e a criança.

Logo na entrada do MAP, o produto está sendo vendido a R$ 15. A vendedora Nara Santos diz que a expectativa é aumentar as vendas faltando poucos dias para o São João e o São Pedro. “Tem gente que só deixa para última hora”, observa.

Já no boxe de número 38, a comerciante Irene Matos aposta nos chapéus de palha e também em couro. No local o menor preço do produto custa R$ 15 – são os mais simples feitos em palha. Mas há também aqueles no estilo pagodeiro, panamá e o country – o panamá é o mais caro, custando para consumidor R$ 65.

Segundo a vendedora do boxe Dedê Artes, de número 57, Gorete Barbosa, as vendas já melhoraram nesse período de festividade. “No clima junino se não tiver chapéu não é São João”, observa. No local, o consumidor encontra uma infinidade de modelos em couro. O preço varia de R$ 45 a R$ 170.

Vale destacar que além de compor o traje caipira, os chapéus ainda fazem parte da decoração de lojas e dos espaços onde acontecem o arraiá.

Fonte: SECOM/PMFS

Foto: Renata Leite

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