Política

Audiências públicas reunem a sociedade civil na Câmara de Feira, para debater os problemas do Município

A Câmara de Feira de Santana está ampliando o debate de temas relevantes para a sociedade, inclusive acerca de projetos de leis de maior complexidade, através da realização de audiências públicas.  A presidente da Câmara, Eremita Mota (PSDB), entende que este é o caminho para “democratizar a participação popular” no âmbito dos “grandes temas” do Município. Garante manter essa política de interesse público, em sua agenda, durante a gestão à frente da Mesa Diretora da Casa. Nos últimos dias, por exemplo, o Legislativo reuniu especialistas e a sociedade civil para discutir vários temas, sendo um dos mais recentes deles a proposta do Poder Executivo de doação de uma área pública, no Parque de Exposições João Martins da Silva, para o SENAR, visando a construção de uma escola de formação profissional no segmento da agropecuária.

Também esta semana, a Câmara fez uma Audiência Pública para tratar da Garantia dos Direitos da Mulher, com grande participação popular. Em mais um desses encontros, no início deste mês, os vereadores e seus convidados debateram a violência no âmbito da rede pública de ensino no Município. A assistência básica na saúde, em Feira de Santana, foi a pauta de outra reunião desta natureza no plenário da Casa da Cidadania. Em março deste ano,  autoridades trataram,  no mesmo plenário, de soluções sobre o Combate à Violência no Âmbito do Município de Feira de Santana.

JURANDY: “CIDADE CRESCE POR CONTA PRÓPRIA”

Entusiasta desses debates, o vereador Jurandy Carvalho entende que audiências públicas devem ser realizadas para “colocar na ordem do dia” problemas como o  Centro de Abastecimento, Anel de Contorno e também as questões que afetam a população dos distritos. Não apenas a Câmara, mas tambem o Governo Municipal, por meio das diversas secretarias, “precisam recorrer a este instrumento de participação popular”, adverte. Em seu olhar, há mais de 30 anos a política em Feira de Santana não oportuniza, com a recorrência necessária, momentos de debates entre o Poder Público e a comunidade: “Não se convida o povo para discutir os assuntos do seu interesse. Será que a gente vai continuar com uma cidade que cresce por conta própria, desgovernada e sem planejamento?”.

Fonte: ASCOM-CMFS

Foto: Mario Neto / ASCOM-CMFS

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