Política

Feira deve receber R$ 4,6 milhões para piso da enfermagem e Camaçari, seis vezes mais afrima vereador Correia Zezito

Apesar de ter aproximadamente 700 mil habitantes e ocupar a posição de segunda maior cidade da Bahia, Feira de Santana deve receber apenas R$ 4,6 milhões de repasse financeiro para pagar o piso da enfermagem. Esse valor, conforme criticou o vereador Correia Zezito (Patriota), em discurso na Tribuna da Câmara, é bem abaixo do previsto para municípios como Camaçari, que receberá aproximadamente R$ 30 milhões, e Salvador, cuja estimativa é de R$ 90 milhões. No entendimento do vereador, a classe de enfermeiros e técnicos de enfermagem “está sendo enganada” pelos governos estadual e federal, já que para conceder a ajuda a municípios e estados foram considerados pela RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) apenas enfermeiros e técnicos de enfermagem efetivos.

 “Como é que uma cidade como Feira recebe só pouco mais de quatro milhões e meio? Isso não dá nem para pagar aos próprios concursados”, avaliou. Ele adverte que não se deverá recorrer à inclusão de emenda no Orçamento Municipal visando cobrir esse tipo de despesa. E defende que a questão seja foco de trabalho dos deputados federais feirenses. “Espero que eles se antecipem, no sentido de conseguirem aumentar a verba destinada ao município, pois não será possível beneficiar os que trabalham em regime de contratação temporária”, afirmou. O alerta lhe chegou por meio de pessoas da área da saúde e de sua assessoria parlamentar, que estudou o assunto. “Tem gente que quer fazer festa, mas não se preocupa de fato com o trabalho que estes profissionais fazem em Feira”, reclamou.

 Segundo Correia Zezito, ao levar esta preocupação da categoria ao prefeito Colbert Filho, o chefe do Executivo garantiu que irá a Brasília tentar um aumento da verba para pagar a “todos os enfermeiros e técnicos” que têm direito ao piso salarial da enfermagem. “Fui até ao prefeito para alertá-lo do que vai acontecer”, disse, ressaltando ainda a necessidade do gestor sensibilizar a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Fonte: Luiz Antonio da Conceição/Ascom-CVFS

Foto: Divulgação – CVFS

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