Casos de dengue caem 42% em Feira de Santana em um mês, mas alerta continua
Feira de Santana registra uma queda significativa nos casos de dengue em um mês. Em setembro, o município teve 84 casos confirmados da doença, enquanto em outubro o número caiu para 48, representando uma diminuição de 42%. A redução é atribuída a um conjunto de ações intensivas contra o mosquito Aedes aegypti, realizadas pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Entre as principais medidas adotadas estão a pulverização de inseticidas com bombas costais e o uso das motos fumacê em áreas de maior incidência de casos. Além disso, mais de 12.200 capas de proteção foram distribuídas para cobrir caixas d’água e prevenir o acúmulo de água parada, que é um ambiente propício para a reprodução do mosquito. Os agentes de endemias também realizaram mais de 816 mil visitas domiciliares, reforçando a orientação para a população e implementando o bloqueio da transmissão do mosquito.
Outro fator importante para conter a dengue foi a campanha de vacinação direcionada aos jovens de 10 a 14 anos. Até o momento, foram aplicadas mais de 26.670 doses da vacina, contribuindo para proteger uma faixa etária especialmente vulnerável.
Neste ano, Feira de Santana já soma 7.640 casos confirmados de dengue, o segundo maior índice dos últimos 12 anos. A cidade só registrou um número maior de casos em 2019, com 10.626 diagnósticos positivos.
A Secretaria Municipal de Saúde reforça que, ao identificar sintomas como febre, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos e mal-estar, a população deve procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima. Em casos graves, o atendimento pode ser realizado nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou nas Policlínicas Municipais.
Para facilitar o diagnóstico, exames gratuitos para a dengue são oferecidos no Ambulatório Municipal de Infectologia e no Centro de Saúde Especializada Dr. Leone Coelho Lêda (CSE), de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h, por demanda espontânea, sem necessidade de agendamento.
Fonte: SECOM/PMFS
Foto: Divulgação
