Espetáculo traz de forma lúdica a reflexão sobre as temáticas do abuso sexual e trabalho infantil
O Espetáculo “CADÊ MINHA INFÂNCIA”, será apresentado no formato digital, trazendo para a reflexão duas realidades muito difíceis da nossa sociedade, que o mundo contemporâneo ainda enfrenta o abuso sexual e o trabalho infantil. De forma leve e lúdica o espetáculo mostra o comportamento das crianças e o que elas sentem quando a sua infância não é respeitada. A transmissão do espetáculo será realizada no dia 18 de maio de 2021 às 10h00 pelo canal da Cia. Cuca de Teatro no YouTube. O espetáculo tem classificação a partir de 07 anos e conta a história de Clara, uma menina que sofre abuso na infância e por isso vai encontrar muitas dificuldades para revelar o seu segredo. Também fala sobre a história de Peu e o seu avô que desconhecem os riscos do trabalho infantil. Em ambas as situações abordadas no espetáculo, a figura da professora representa a importância da escola enquanto local de atenção e vigilância para as crianças.
Contando com o apoio da Lei Aldir Blanc para a produção de vídeos em tempos de pandemia, o espetáculo precisou passar por alguns ajustes mantendo a sua proposta original do teatro de animação, sendo parte das personagens representadas por bonecos e a personagem Clara, interpretada pela atriz, autora e produtora Elizete Destéffani-Motté. O vídeo conta com a participação de Camila Dias na manipulação de bonecos, Jailton Nascimento, Fernando Souza e Geovane Mascarenhas nas vozes, Silvana Dantas na sonoplastia e Henrique Zardo Motté nas imagens e Direção de cena. O espetáculo é indicado para crianças a partir de 07 anos sendo aconselhado que elas assistam junto com a família. Por entender que a criança precisa de total atenção e cuidados constantes, a produção espera que de alguma forma o vídeo do espetáculo “Cadê Minha Infância” possa ajudar professores, pais e mães no diálogo e prevenção contra toda forma de violência e exploração na infância. O espetáculo foi apresentado até 2019 de forma presencial para escolas, CRAS e CREAS para fins educativos e como prevenção.
A data de transmissão do espetáculo, 18 de maio, marca um dia de luta onde é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, sendo assim um compromisso de fundamental importância para ampliação do diálogo sobre a temática para que as crianças e adolescentes tenham seus direitos respeitados e garantidos em sua totalidade – Disque 100 para denunciar toda forma de abuso e violação.
O projeto “Cadê Minha Infância” tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
SERVIÇO: ESPETÁCULO “CADÊ MINHA INFÂNCIA”
CLASSIFICAÇÃO: 07 (sete) anos | DURAÇÃO: 20 minutos
QUANDO: 18 de maio de 2021 (terça-feira)
HORÁRIO: 10h00
PROGRAMAÇÃO GRATUITA – Através do Canal da Cia. Cuca de Teatro no YouTube (https://www.youtube.com/CiaCucadeTeatro)
PRODUÇÃO: Elizete Destéffani-Motté – Feira de Santana – BA
APOIO CULTURAL: Cia. Cuca de Teatro
APOIO FINANCEIRO: Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
INFORMAÇÕES: (75) 3491-8992 (fixo e WhatsApp)
SOBRE LEIS DE PROTEÇÃO A INFÂNCIA E ADOLESCENTE: A Lei 9.970/2000 instituiu o dia 18 de Maio como “Dia Nacional da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes”, uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no território brasileiro. Em 5 de abril de 2018, entrou em vigor a Lei Federal 13.431/2017, que estabelece o sistema de garantia de direitos de crianças e adolescentes vítimas e testemunhas de violência. Dentre os grandes avanços da Lei 13.431, destacam-se a escuta protegida, que garante maior proteção para crianças e adolescentes ao depor em um ambiente acolhedor e com o depoimento gravado, evitando o processo de revitimização (ter que relatar incontáveis vezes o trauma sofrido) e estabelece e orienta a criação de centros de atendimento integrado, que contarão com equipes multidisciplinares para acolher crianças e adolescentes com o atendimento especializado.
Fonte: Ascom/Cia Cuca de Teatro
